
Não que não doa o meu coração...
Dói!
Mas acostumou-se às partidas.
Não que não sangre, não sofra, não ame...
Ama!
Mas habituou-se às despedidas.
Ouvirá o teu adeus
Com a calma típica de quem há muito aguarda...
E não protestará!
Os dias tornar-se-ão longos e pesarosos
E as noites serão frias e deprimentes.
Mas, o meu coração
(com a calma típica de quem há muito aguarda)
Não protestará!
Dirás, então:
"Que frio, que frígido o teu coração!
Não sangra, não sofre, não ama!
Não tem feridas!"
Direi:
"Ama!
Mas habituou-se às despedidas..."
II
Se queres, vai...
Pois não ostento o que não tenho
E não agarro o que me escapa!
Se queres, fica...
Mas pousa livre no meu ombro,
Sem coleira e sem anilha.
Lindo, esse novo poema! Como os outros... ;)
ResponderExcluirQue encantador!
ResponderExcluir"Se queres, fica...
Mas pousa livre no meu ombro,
Sem coleira e sem anilha!"
Você é um poeta muito, muito bom!
*.*
Obrigado! Que bom que vocês gostaram! Bjos =)
ExcluirCopiando a Débora:"Se queres, fica...
ResponderExcluirMas pousa livre no meu ombro,
Sem coleira e sem anilha!"
Sensibilidade de poucos. Fazer poema é difícil demais, digo, poema DE VERDADE. Neste ponto, vc está no caminho certo! Continue...