Profundo, pelo fato de ser cotidiano, quase que transparente e tão denso em significados. E quando nos esboçamos com outros? A mera existência, sem quaisquer vidas, é passe livre para um vácuo tão cheio de infinitudes, uma desconfiança tão cheia de passado e um perigo tão iminente - e eminente. Quando o peito tenta acalentar outro e é em vão, perigo. Talvez as dores sejam incuráveis, ou outros seres não sejam mutáveis. Neste caso, e de forma severa, a eternidade me assusta. Por isso, recrio-me, sempre. E, ainda que seja difícil gargalhar de ponta a ponta, mostro meus dentes. Você sabe, o medo de atrofiar meu sorriso é grande; o coração, mais ainda.
Tão triste! Mas é simples e profundo... Amei
ResponderExcluirA falta de autenticidade das pessoas é uma tristeza mesmo... Fico contente que tenha gostado! Bjo
ExcluirNão sei se digo besteira, mas sua literatura tem um "quê" do Leminski. E isto é fantástico!
ResponderExcluirOlha, espero que você esteja certo... Porque pra mim é uma HONRA que haja qualquer traço de Leminski em qualquer verso meu! =D
ResponderExcluirAbraço!
Concordo com Angelo. Muito bom, Sr.
ResponderExcluirLove the strange photos on your blog!
ResponderExcluirProfundo, pelo fato de ser cotidiano, quase que transparente e tão denso em significados. E quando nos esboçamos com outros? A mera existência, sem quaisquer vidas, é passe livre para um vácuo tão cheio de infinitudes, uma desconfiança tão cheia de passado e um perigo tão iminente - e eminente. Quando o peito tenta acalentar outro e é em vão, perigo. Talvez as dores sejam incuráveis, ou outros seres não sejam mutáveis. Neste caso, e de forma severa, a eternidade me assusta. Por isso, recrio-me, sempre. E, ainda que seja difícil gargalhar de ponta a ponta, mostro meus dentes. Você sabe, o medo de atrofiar meu sorriso é grande; o coração, mais ainda.
ResponderExcluirBelíssimo! Acompanho-te, ainda que em silêncio.
Abraço.
: )
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